Erloneide

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Um novo olhar para a Educação do século XXI

Projeto Âncora quer refazer a escola brasileira

Escola pode ser apoio comunitário. Os alunos podem aprender a resolver os problemas da sua localidade. Depois, partilhar essas aprendizagens com o mundo, usando as novas tecnologias.
Na cidade brasileira de Cotia, em São Paulo, há uma Comunidade de Aprendizagem a mostrar que fora da escola também se aprende. A experiência do Projeto Âncora foi inspirada no modelo português da Escola da Ponte, localizada na Vila das Aves. Acolhe 300 alunos e 10 professores. Pretende ser a primeira de uma rede de comunidades de aprendizagem espalhadas pelo país. Não há sala de aula, nem turmas. Não há manuais para cada aluno, nem uniformes. Aprender passa por investigar. Ensinar é facilitar o acesso ao saber. Os alunos propõem projetos de pesquisa sobre áreas de conhecimento que lhes dizem alguma coisa. Os professores ajudam nessa tarefa. Assim, por meio de uma série de incursões pelos problemas da própria comunidade, a aprendizagem ganha significado. 


Para os alunos isso é tudo. Sobretudo, porque a passagem pela sala de aula não os convenceu da importância do estudo.“São jovens muito prejudicados pelas escolas por onde passaram. Muitos contavam mais de meia dúzia de anos de frequência de escola, mas não sabiam ler nem escrever.” José Pacheco, professor e um dos idealizadores da Escola da Ponte em Portugal, é um dos educadores que participam atualmente neste projeto. É também ele quem mostra o seu verdadeiro impacto social. 

Por correio eletrónico, José Pacheco envia uma fotografia desoladora, daquelas que surgem nas notícias sobre guerras entre gangues. Das que não aparecem nos cenários da novela. A contextualizar a imagem, uma legenda: “Os barracos onde sobrevivem e subvivem os nossos alunos…” Depois das reticências, uma explicação: “É também por isto que aqui estamos. É o sonho de uma vida digna aquilo que as comunidades de aprendizagem vão realizar.” 

Desde a sua criação em 1995, enquanto instituição sem fins lucrativos, o Projeto Âncora abraçou como missão promover a cidadania em crianças e jovens marginalizados. Em 2006, Walter Steurer, o seu fundador, pedia a José Pacheco ajuda para construir uma escola diferente. “Ele lamentava que a prática de contraturno (atividades de complemento curricular) fosse quase como enxugar gelo.” 

“As tentativas de salvar jovens em situação de risco social eram frustrantes, porque, se passavam três ou quatro horas no Âncora, passavam a maior parte do tempo na rua da favela e em escolas que pouco, ou mesmo nada, se preocupavam com o desenvolvimento sociomoral dos seus alunos”, recorda. 

Uma escola diferente 
O modelo educacional seguido quer indicar caminhos para ensinar e aprender no século XXI. Segundo José Pacheco, dos mais de cem projetos que tem acompanhado ao longo de doze anos no Brasil, este “é o único que aponta uma transformação radical, um dos modos possíveis de refazer a construção social escola. Adota contributos de teóricos sul-americanos, o que é raro neste país, que tem importado modas pedagógicas do Norte.” 

A Comunidade de Aprendizagem recebe o apoio de voluntários que oferecem os seus préstimos de forma gratuita e ajuda vinda de algumas empresas locais. Uma mobilização social pela causa da educação. Confirmando uma certeza que José Pacheco não se cansa de propagar: “As escolas são as pessoas e não os lugares. Onde houver gente, há escola!” 

Das instituições governamentais, José Pacheco espera igual entusiasmo e mais apoio, quer à comunidade de aprendizagem criada, quer à ambição de a replicar em outras cidades. “Encetamos um diálogo profícuo, com órgãos de poder sensíveis aos objetivos do projeto. E acreditamos que será possível, em breve prazo, celebrar acordos, que permitam estabilidade e contribuam para novas políticas públicas.” 

São inegáveis as semelhanças com o modelo educacional posto em prática há 40 anos na Escola da Ponte, em Portugal. “Mas toda a base legal e teórica é de origem brasileira”, esclarece José Pacheco. 

Os dois projetos encontram denominador comum na “não existência de dispositivos e segmentações cartesianas características da escola do século XIX”. Ou seja, na Comunidade de Aprendizagem de Cotia, os alunos não têm aulas nem estão agrupados por turmas, tal como na Ponte. Mas, ao contrário da Ponte, que era uma escola, “o Projeto Âncora será uma espécie de uma rede de comunidades de aprendizagem”, sublinha o professor. 

Numa outra rede está alojado outro projeto cujo fim último será contribuir para a formação de professores neste novo modelo educacional. Através de uma plataforma digital de aprendizagem e comunicação, serão disponibilizados a todos os educadores materiais educativos construídos na comunidade de aprendizagem - peças teatrais, filmes, depoimentos. 

Os educadores vão poder trabalhar com estes recursos e neles apoiar a construção dos seus próprios conhecimentos. E, desta forma, experimentar o que a equipa do projeto espera vir a ser uma “transformação vivencial”.

Por Andreia Lobo. 
Fonte: http://www.educare.pt/noticias/noticia/ver/?id=21483&langid=1

A arte de contar histórias

     Contar histórias de forma que prenda a atenção dos ouvintes e os mantenha envolvidos na história não é tão fácil, é uma verdadeira arte. 
     A atriz Anna Celina apresenta no vídeo algumas dicas para uma boa contação de histórias.

http://www.youtube.com/watch?v=TvDBIbutaLg

Contação de histórias com Emerson Gomes


















quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Coleção Paic 2013


No site do Luz do saber Infantil (Paic) se encontra acessível para download em PDF toda a coleção Paic 2013, dividido em 3 categorias. 















Prova Brasil: entenda as mudanças e prepare-se para a avaliação



 Professora e alunos da EMEF PROFESSOR OLAVO PEZZOTTI. Curso online de Matemática: Cálculo mental. Foto: Marina Piedade
     Entre os dias 11 e 21 de novembro de 2013, a Prova Brasil será aplicada aos alunos de 5° e 9° ano do Ensino Fundamental. Participarão do teste todas as escolas rurais e urbanas que tenham pelo menos 20 alunos matriculados em turmas regulares de cada uma dessas séries. Escolas indígenas, por conta de adaptações curriculares, têm participação facultativa.


      Além de avaliar a proficiência dos estudantes em leitura e resolução de problemas, o exame passa a medir também o desempenho das turmas de 9° ano em Ciências. De acordo com portaria divulgada pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela elaboração e aplicação da prova, a aplicação dos testes dessa disciplina terá "caráter experimental", com o objetivo de validar as matrizes propostas - ainda não divulgadas pelo órgão.

     Também por conta da inclusão de Ciências, o exame será aplicado em dois dias para as turmas mais velhas. Para os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, a prova continua sendo aplicada em um único dia.

Mais mudanças no Saeb

      Outras alterações no Saeb - do qual a Prova Brasil faz parte - passam a vigorar este ano. A mais importante é a criação da Avaliação Nacional de Alfabetização (Ana) - que faz parte do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) - e deve medir as habilidades de leitura, escrita e em Matemática das crianças do 3° ano do Ensino Fundamental, série em que se encerra o ciclo de alfabetização.

     A última mudança diz respeito à Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb). A prova, que tem caráter amostral, também passará a ter questões de Ciências. Assim como na Prova Brasil, a disciplina será aplicada apenas aos mais velhos (do 9° ano do Ensino Fundamental e do 3° ano do Ensino Médio).
Por Wellington Soares
Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/prova-brasil-2013-entenda-mudancas-prepare-se-avaliacao-752838.shtml


Mudanças no Saeb 2013 - Entrevista com o professor Ocimar Munhoz - USP




Publicado em 19/07/2013
O Educação em debate desta semana destaca o adiamento do projeto de lei que destina royalties do petróleo para Educação e traz entrevista com o professor Ocimar Munhoz, da Universidade de São Paulo, sobre as mudanças na Prova Brasil e no Saeb.

Luz do Saber - Infantil



     O Luz do Saber Infantil (PAic) é um recurso didático que tem por objetivo contribuir para a alfabetização de crianças, além de promover a inserção na cultura digital. É um software de autoria embasado primordialmente, na teoria do educador Paulo Freire. Considera também algumas contribuições de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky acerca do processo de aquisição do código linguístico.
     Atualmente, o mesmo disponibiliza cinco módulos: “Começar”, “Ler”, "Escrever", "Aplicativos" e o "Professor". O primeiro é composto por 10 atividades que estimulam através de jogos, o conhecimento dos fonemas e grafemas que compõem o nome do aluno e, paralelamente, desenvolve as competências necessárias ao uso do mouse e do teclado.
     O módulo “Ler” pode ser autorado. Isto significa que o professor pode criar as suas atividades adaptadas ao contexto do aluno, assim como também realizar alterações nas aulas já existentes. Existem atualmente 36 atividades estruturais (modelos), nas quais o aluno pode desenvolver de modo lúdico, as competências necessárias para aprendizagem da leitura e escrita. O software já conta com a proposta de 13 aulas que possuem várias atividades cada.
    Foi lançada a nova versão 3.6 do Luz do Saber Infantil (PAIC). Novidades da versão 3.6: Correção de erros, Melhorias no design Novas atividades Maior banco de mídias.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Experiência acerca do uso de blogs como ferramenta de comunicação

     Essa é primeira vez que realmente faço uso do blog. Embora já conhecesse essa ferramenta não tinha muito interesse em criar uma página para meu uso. 
       Sempre achei uma ferramenta muito interessante de comunicação, participei de alguns fóruns usando essa ferramenta, mas meu uso era mais restrito as pesquisas.
    O mais importante é a capacidade de comunicarmos e divulgarmos o que acharmos importante principalmente na nossa área. E com o uso das TICs na sala de aula é fundamental que estimulemos a partir dessa ferramenta a produção, criatividade e interação dos nossos alunos, bem como dos professores e comunidade.
       É uma ferramenta de fácil manuseio e de grande capacidade de interação.